Era ela quem guiava
O coração ia em quinta
Sem cinto a cento e sessenta
Ao longo da estrada de Sintra.
Era eu quem lhe lembrava
Os perigos da estrada de Sintra
Nem assim ela abrandava
O coração ia em quinta.
Quem vai no lugar do morto
Não pára nenhum coração
Zunindo pela estrada de Sintra.
A condução deu para o torto
Falhou ao amor o travão
No fundo da estrada de Sintra.
Muito bom, o poema, Eduardo, muito mau para o lugar do morto e para o condutor, até me arrepiei.
ResponderEliminarHehehe, é só literatura (com um tudo-nada de autobiográfico, confesso...).
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