nessa noite a lua parou sobre o lago
transformando a água em leite, e sob
os ramos das árvores, as árvores escuras
ela viu o futuro:
chuva na campa do marido, chuva
na cama dos filhos, a sua boca
cheia de água, estranhos entrando-lhe em casa
um homem no seu quarto escrevendo um poema,
uma mulher sob as árvores pensando nela, e o vento
levantando-se e levando a lua
e deixando o lago negro e o papel em branco.
Gostei imenso...
ResponderEliminarPeço imensa desculpa de ontem não lhe ter agradecido o simpático comentário, mas fiquei perturbado pelo seu avatar :-) . Just kidding, é que ontem estava mesmo um bocado taralhouco! Obrigado!
ResponderEliminarOlá, Eduardo,
ResponderEliminarNão me pergunte como mas vim a seguir blogs e encontrei-o aqui, é um mundo pequeno e como diz o Paulo Nogueira* 'sim, é um mundo pequeno (e não dos melhores)'.
Gostei do poema. E o futuro de certeza que será escrito assim.
Beijo
*O Transatlântico - http://phnogueira.blogs.sapo.pt/
Muito obrigado, Lili! :-)
ResponderEliminarE essa seria a terra da promessa, aquela terra da qual emana leite e mel?
ResponderEliminarAbraço do Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com
Hmmm, creio que o poema é mais para o «negro»... Abraço!
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