terça-feira, 1 de setembro de 2009

Eu sou!

Sou o grito que se despenhou contra lábios cerrados! Voltei para o interior do corpo, estilhaçado, amachucado. Não morri, apesar do fracasso; desejei e lancei-me, ardente, a morte viria da imobilidade perante a inundação do sexo e coração; a morte vem aos que ardem e petrificam, assassina-os a sua inércia, pré-desvitalização em vida, andam cadáveres atormentados, carrascos de si!

1 comentário:

  1. Essa música é sobre uma terapia usada nos 80 para desintoxicar toxicodependentes no RU, através do grito.

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